Se a Vida Fosse RH
Seu currículo destacaria quais habilidades?
Na entrevista, teria coragem de esconder seus defeitos que a vida já sabe, tanto quanto suas qualidades?
Pularia de emprego em emprego? Ou melhor, veria essas mudanças como experiências de vida ou desespero?
E desemprego? O que buscaria fazer na vida? É tanta estrofe para as infinitas analogias.
Mas a vida é simples. Só faz uma exigência:
A vida é para ser vivida. E você, complica?
Foi como o amigo Guilherme Ramos me disse no encontro que tivemos para falar de meu projeto literário.
-Elidio, anote tudo que eu te disse e depois esqueça para relaxar.
Relaxe.
Re-la-xe
O fim de ano não deve ser símbolo de não há mais tempo para nada. Sempre há tempo. Temos nosso próprio tempo, já receitou Renato Russo na canção que mais amo da Legião Urbana.
A caixinha de fim de ano pode vir de várias formas. Assim como acontece com os coletores de lixo, que quando não recebem dinheiro, aceitam com a mesma alegria champanhe e panetone.
Aceito continuar vivendo.
É clichê. Ainda bem que posso viver esse clichê e continuar escrevendo, como Poeta já confesso e redator publicitário, no rumo de construir o caminho da minha obra, escrever as melhores experiência para as pessoas em forma de poesia, publicidade e histórias.
Recebo os beijos de quem amo e me ama. Abraço esse amor e os amigos que sempre estiveram presentes ao meu lado.
Como alguém que conheço sempre insisti em dizer quando eu teimo em lamentar:
-Tá esperando estrelinha na testa, é?
Verdade seja dita, sejamos nós a estrela que já somos ao alcance do coração dos nossos sonhos e realizações.
Cadê sua caixinha dê final de ano? É possível que Você não esteja vendo.
Você merece. O coletor da sua rua merece. Nós merecemos.
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