A viagem para dentro de mim
Não trago verdades
tampouco mentiras.
tampouco mentiras.
Exibo sem freios a minha loucura,
disparando a esmo
disparando a esmo
neste caos ótico mundo sem miras.
Danço a música fúnebre dos poetas eternos.
Mas não sentiria remorso se os descarta-se.
Oh, triste alma, tenha calma!
Não se apresse, sou muito sombrio.
Há tantas luzes para acender.
Terrível inexorabilidade humana
Que me impede em certos momentos,
como pode ser tão cruel comigo,
Logo eu que não temo meu lado oculto?
A minha loucura é o disfarce da minha revolta.
O meu limite? Não sei se tenho. Temo.
Prefiro não conhecer.
Sou a ilusão que me fere.
Sou a ilusão que me fere.
Sou a eterna ilusão que me cerca.
Sou um mutante sem prescrição médica.
O próprio antídoto do veneno que eu mesmo criei.
A minha poesia
é como uma garotinha meiga e singela,
que esconde atrás de si
um arsenal mortífero de ideias.
Não me basto.
Não me basto.
Apenas pondero.
Seu maior desafio ou medo
é você diante do espelho.
- Oh, feliz momento,
tão querido e aguardado,
tão querido e aguardado,
traz consigo doçura,
desafios, dúvidas
desafios, dúvidas
e todo gozo do mundo.
Beijo a boca de quem diz que me ama.
Retribuo com meu ser incompleto,
não com ele todo,
mas com o pouco alegre e sincero.
mas com o pouco alegre e sincero.
Sou poeta.
Maestro da minha composição.
Vivo no concreto, distraindo o cinza,
e dele extraio o colorido abstrato
da imaginação.
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